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A mostrar mensagens de abril, 2020

Contra-corrente

O meu apelo à reflexão neste 25 de Abril de 2020 Um dia perguntaram-me pelo que daria a vida, respondi “Pelo meu filho e pela liberdade”. Hoje vejo as pessoas darem a liberdade pela vida (ou pela pressuposta vida, pois quase ninguém morre do motivo pelo qual a liberdade foi hipotecada, com excepção das pessoas que estão avançadas no processo de morrer quando são contagiadas, com destaque também para a idade que já pouco deve à vida). Faz parte da minha história ser contra-corrente, o patinho-feio, a ovelha negra. E mais uma vez estou aí. Tenho orgulho estar aí, mas também sinto muita tristeza pelo nível de retrocesso de valores humanos em tão pouco tempo, valores esses que no Ocidente levaram vários séculos a serem alcançados, custaram milhões de vidas e um imenso sofrimento. De repente populações que viviam sob a ideia de Liberdade e que até têm conseguido várias conquistas nas últimas décadas e talvez em especial nos últimos anos, viram-se impedidas de serem livr

Hoje exerço o meu poder de escolha

Hoje sinto-me feliz e tranquila. Ontem pela primeira vez consegui caminhar um pouco na imensa natureza que me circunda. Levei comigo todas as raivas e ódios que me permiti ir lendo, ouvindo e até recebendo na caixa de correio. Disse-me mais uma vez: Não tu NÃO podes estar agarrada ao PC a ver o que as pessoas dizem e não dizem, o que os jornais dizem e não dizem, a indignar-te, revoltar-te, ripostar. Isso só faz uma coisa: Destruição. É desse lado que queres estar? Desse lado que não gostas? É que se não queres estar desse lado tens que sair dele. Para teres o que queres tens que te nutrir do que queres. Foi difícil acalmar a mente. Sentei-me à beira lago, meditei, respirei alto e bom som, estirei meridianos, rodei articulações e de volta a casa deixei de fora o que não servia. Hoje sinto-me bem melhor. Tenho esta imensa sorte de o meu jardim ser a barragem e ter 9 km em volta que quase ninguém frequenta, normalmente sou só eu, os pássaros e os peixes. De repente pensei que quem vive