Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2020

Sobre a liberdade, a censura, a esquerda / direita, Trump e afins

Há pessoas que acham que estamos a viver uma manipulação monstruosa, com efeitos devastadores para a humanidade, entre elas eu, embora eu ache que isto é inevitável e vai melhorar, mas custa-me horrores sobretudo o sofrimento de gente inocente, nomeadamente crianças e idosos. Entre essas pessoas há gente de direita que quer colar esta situação “às esquerdas”. Parece mais ou menos claro que Trump e Bolsonaro, que se situam nas intituladas direitas, não têm a ver com esta hipotética manipulação. Muita gente está a aproveitar isso. Tenho a dizer que eu nunca fui de direita e que agora também já não sou de esquerda. Agora sou só pessoa, que gosta de pessoas, defende a vida de todos os seres: animais, plantas, rios lagos, etc. Deixei de ser uma posição, um lado das escadas ou dos gráficos, e passei a ser uma totalidade. Não abdico da minha capacidade de sentir, pensar e concluir por mim, ainda que possa estar errada. Também não acredito em verdades absolutas. E espero ser cada vez mais Socr

Proposta de uma Leoa perante os dois caminhos à nossa frente

Hoje é dia do Sol entrar no signo de Leão. Convite a todos ao desenvolvimento do próprio Ser: o brilho pessoal, talentos, criatividade, amor-próprio, alegria, amor, prazer, capacidade de Ser, de se Auto-Afirmar de chamar a si o Poder Sobre a Sua Vida. (Aprendi estas coisas ontem com o maravilhoso astrólogo Alexandre Gonçalves, que regularmente oferece a sua sabedoria a quem a quiser receber.) A escolha que temos entre mãos, nos desafiantes tempos que correm, é entre ficarmos todos enjaulados com medo de… … … Ou trazermos à luz o Rei da Selva (estamos na selva também, não é?) e enfrentarmos cada obstáculo com a coragem, determinação, luz, alegria, prazer e capacidade de superação e realização do Leão.  A escolha é entre vivermos num inferno colectivo, infernizando a própria vida e a dos outros, com medo, atacando por todos os lados, insultando, querendo impor ao mundo a “verdade” cobarde em que acreditamos; ou irmos à conquista da pessoa que queremos ser - aquela que nos faz sentir feli

Sobre a evolução da cura

O beijinho da mãe no dódói sempre foi remédio milagroso, o abraço, rir com amigos, banhos de mar, termas, festas, romarias, procissões, chás de todas as espécies, canjinha de galinha, exercício físico… À medida que as vacinas, os comprimidos e as intervenções cirúrgicas se tornaram negócio que enriquece algumas centenas de pessoas pelo mundo, tudo isso foi sendo abandonado.  Até chegar o ano da graça de 2020, em que não se pode dar beijos, os sorrisos estão tapados, os banhos de mar oscilam entre o proibido e o não recomendável, não há festas, nem romarias, nem procissões e da comidinha boa não há prova científica que contribua para o sistema imunitário. Têm demonstrado as ciências sociais a necessidade de amor, de afecto. Um bebé que não é tocado, olhado, morre; um adulto não tocado definha, o isolamento é uma das grandes causas de suicídio.  Pesquisas recentes de investigadores ocidentais têm revelado que o toque amoroso cria um sem fim de hormonas promotoras da saúde, equilíbrio, cr

Para reflectir: O número total de mortes gerais em Portugal é 22 vezes superior ao de óbitos com Covid

Cuidar hoje de uma anciã da minha terra inspirou-me a mostrar números e sugerir reflexão. Pernas inchadas, dores nos membros inferiores, dificuldade em andar. Tudo agravado nos últimos tempos. Que mexeu muito com ela estar tanto tempo sem ver os filhos e os netos. Que se preocupa com as pessoas que deixam de ter dinheiro. Que tem pena dos que morrem. Recolhi números disponíveis e com eles fiz o gráfico abaixo que mostra o total de mortes que houve em Portugal desde 16 de Março, dia em que faleceu a primeira pessoa com Covid, e as mortes em que o vírus Covid 19 estava também presente. E mostro-o por grupos etários. As barras grandes são os óbitos totais. As outras, os óbitos com Covid. Como se vê o número de óbitos com Covid é muitíssimo inferior às mortes gerais: 22 vezes mais mortes por outros motivos. Sugiro mesmo reflexão sobre estes números. Sobre o que andamos a fazer com a nossa vida. O que se faz a nível exterior - comunicação social, governantes - e o que nós próprios fazemos.