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Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2020

Estamos por nossa conta

“O poder corrompe” terá sido um dos primeiros ensinamentos que tive na disciplina de História Económica e Social há uma catrefada de anos. Quem quer conquistar o poder conta sempre com o povo, mas depois ignora-o. Assim tinha sido com a Revolução Francesa, as Revoluções Comunistas e todas as outras. O povo acredita sempre, mas depois quem ganha nunca deixa de se aproveitar da sua posição e ignorar em maior ou menor proporção a generalidade das pessoas. É assim nas ditaduras, é assim nas “democracias”, assim tem sido em Portugal. Fui daquelas que apesar disso votou sempre: o voto “do mal o menos”. Mas nos últimos anos até ganhei alguma esperança com o crescimento do PAN, em que via sinais de “compaixão” e com o Bloco de Esquerda. Tive dificuldade em escolher entre ambos nas últimas eleições. Era um renascer de esperança. Hoje vejo que eram “as melhoras da morte”. Todos os partidos com excepção da IL embarcaram na conversão da nossa mais ou menos democracia em ditadura, sob o pretexto da

Se queremos viver temos que criar a vida

Ontem tive uma daquelas sessões de dia inteiro em Beringel, que incluem caminhada na natureza, mergulhos nas águas ora azuis ora verdes da albufeira, pic-nic, canto de pássaros, massagem e terminar o dia em degustação da boa comida alentejana. Como é que acordei? Tranquila! Quem conduziu a sessão fui eu, mas em vez de toda rota acordei de sorriso tranquilo. São maravilhosos estes momentos para me continuar a manter em prazer de viver e são fundamentais para a saúde física, emocional e mental de quem cuido e minha... .... Mas há mais realidade além desta. Convém não me deixar levar por ela, mas há e acho que devo manter-me vigilante, porque nos está a destruir ainda mais. **** Uma amiga há umas 3 semanas, devido a sintomas de alergia que não estavam a passar, fez o teste de Covid e deu positivo. As várias pessoas com quem tinha estado depois disso tiveram que ficar de quarentena. Com quase todas (mais de uma dezena!) esteve em contacto ao ar livre, sem máscara e, apesar de não ter estad

Os sonhos realizam-se

Sim, os sonhos realizam-se. Basta sentir cá no fundo “Que sonho tão lindo, como eu gostaria que ele se realizasse!” e não ligar a mínima à voz que de nariz arrebitado vaticina: “Impossível!” O sonho, a dormir ou acordado, em que a gente sorri e parece que plana, é a manifestação da nossa própria essência. O “impossível!”, “não sou capaz”, “não há condições”, “devo estar maluca” é a manifestação do Super-Ego colectivo, das limitações sociais e culturais que nos últimos quatro ou cinco milénios (pelo menos) têm dominado a manifestação livre do ser em prol de uma visão egoísta e anti-humana – anti-vida porque escraviza toda a vida aos seus próprios interesses. Mas todos os dias podemos treinar desviar o automático “Impossível” para um escolhido “É POSSÍVEL ”; um automático “não há condições” para um “vou tentar”. As condições não são eternas, os tempos actuais mostram claramente como elas são capazes de mudar de um dia para o outro de forma totalmente radical. Se eu não tentar, nada acon