Há pessoas que acham que estamos a viver uma manipulação monstruosa, com efeitos devastadores para a humanidade, entre elas eu, embora eu ache que isto é inevitável e vai melhorar, mas custa-me horrores sobretudo o sofrimento de gente inocente, nomeadamente crianças e idosos.
Entre essas pessoas há gente de direita que quer colar esta situação “às esquerdas”. Parece mais ou menos claro que Trump e Bolsonaro, que se situam nas intituladas direitas, não têm a ver com esta hipotética manipulação. Muita gente está a aproveitar isso.
Tenho a dizer que eu nunca fui de direita e que agora também já não sou de esquerda. Agora sou só pessoa, que gosta de pessoas, defende a vida de todos os seres: animais, plantas, rios lagos, etc.
Deixei de ser uma posição, um lado das escadas ou dos gráficos, e passei a ser uma totalidade.
Não abdico da minha capacidade de sentir, pensar e concluir por mim, ainda que possa estar errada. Também não acredito em verdades absolutas. E espero ser cada vez mais Socrática: não sei grande coisa, tenho direito ao meu estado e reconheço aos outros o direito ao estado em que se encontram, desde que não o façam através da agressão.
Vivemos num tempo de censura, tipo antes do 25 de Abril – PIDE, lápis azul. As TVs e os jornais são uma anedota: absolutos filmes de ficção científica déjà vu (recordo "Matrix", "1984", "Ensaio Sobre a Cegueira"). Têm poder. Não sei a mando de quem, mas sei que têm poder.
Juntam-se-lhes agora os Facebooks, Youtubes, Twitters. Agora apagam o que dizem ser “falso”. Apagam tudo o que lhes dá na cabeça que não caiba na sua ideologia. E o mais incrível é que até apagam publicações do Presidente dos EUA, onde têm sede.
Não, não estou a defender Trump. Estou a dizer que existe um homem que foi eleito Presidente e que fulanos que ergueram empresas que tutelam a comunicação de massas, são podres de ricos em função disso, decidem o que todos nós e até o próprio Presidente do país onde estão sediados podemos e não podemos publicar.
Portanto eles auto-nomearam-se juízes, ou Deus, ou anjinhos, ou que lhes quiserem chamar. Eles regulam o que a gente pode e não pode dizer, pode e não pode saber. Na realidade são eles que mandam.
E parte da população aplaude eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeehhhhhhhhhhhhhhhh. Outra parte diz que a culpa é “das esquerdas”, Trump e Bolsonaro e André Ventura é que são bons.
Não, para mim isto não é esquerda nem direita, isto é o ponto a que a humanidade chegou. Esquerda e direita são duas faces da mesma moeda, nós precisamos é de outra moeda, uma moeda sem faces, uma esfera.
Tenho para mim que ou nos afogamos todos juntos, ou nos salvamos todos juntos. Não é uns contra todos, é todos por todos. Ou pelo menos os que não têm poder uns pelos outros, sem precisarmos de mandar para a fogueira quem nos tem mandado.
Entre essas pessoas há gente de direita que quer colar esta situação “às esquerdas”. Parece mais ou menos claro que Trump e Bolsonaro, que se situam nas intituladas direitas, não têm a ver com esta hipotética manipulação. Muita gente está a aproveitar isso.
Tenho a dizer que eu nunca fui de direita e que agora também já não sou de esquerda. Agora sou só pessoa, que gosta de pessoas, defende a vida de todos os seres: animais, plantas, rios lagos, etc.
Deixei de ser uma posição, um lado das escadas ou dos gráficos, e passei a ser uma totalidade.
Não abdico da minha capacidade de sentir, pensar e concluir por mim, ainda que possa estar errada. Também não acredito em verdades absolutas. E espero ser cada vez mais Socrática: não sei grande coisa, tenho direito ao meu estado e reconheço aos outros o direito ao estado em que se encontram, desde que não o façam através da agressão.
Vivemos num tempo de censura, tipo antes do 25 de Abril – PIDE, lápis azul. As TVs e os jornais são uma anedota: absolutos filmes de ficção científica déjà vu (recordo "Matrix", "1984", "Ensaio Sobre a Cegueira"). Têm poder. Não sei a mando de quem, mas sei que têm poder.
Juntam-se-lhes agora os Facebooks, Youtubes, Twitters. Agora apagam o que dizem ser “falso”. Apagam tudo o que lhes dá na cabeça que não caiba na sua ideologia. E o mais incrível é que até apagam publicações do Presidente dos EUA, onde têm sede.
Não, não estou a defender Trump. Estou a dizer que existe um homem que foi eleito Presidente e que fulanos que ergueram empresas que tutelam a comunicação de massas, são podres de ricos em função disso, decidem o que todos nós e até o próprio Presidente do país onde estão sediados podemos e não podemos publicar.
Portanto eles auto-nomearam-se juízes, ou Deus, ou anjinhos, ou que lhes quiserem chamar. Eles regulam o que a gente pode e não pode dizer, pode e não pode saber. Na realidade são eles que mandam.
E parte da população aplaude eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeehhhhhhhhhhhhhhhh. Outra parte diz que a culpa é “das esquerdas”, Trump e Bolsonaro e André Ventura é que são bons.
Não, para mim isto não é esquerda nem direita, isto é o ponto a que a humanidade chegou. Esquerda e direita são duas faces da mesma moeda, nós precisamos é de outra moeda, uma moeda sem faces, uma esfera.
Tenho para mim que ou nos afogamos todos juntos, ou nos salvamos todos juntos. Não é uns contra todos, é todos por todos. Ou pelo menos os que não têm poder uns pelos outros, sem precisarmos de mandar para a fogueira quem nos tem mandado.
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