Hoje agradeço à vida a possibilidade de continuar a ser livre, de fazer as minhas próprias escolhas, de acertar e errar, de cair, levantar-me, de aprender.
Tantas vezes olho para trás e desolada pergunto: Como foste capaz de fazer aquilo? Creio ter mais dificuldade em perceber as coisas também grandes que tenho feito. De qualquer forma percebo que todo o caminho é uma aprendizagem e que jamais terei conhecimento global de tudo, que jamais serei perfeita.
Agradeço imensamente esta possibilidade de ser capaz de ver por entre as brumas e de saber que o que vejo é parcial e é afectado pelos meus próprios olhos.
Agradeço à vida esta possibilidade de deambular pela natureza e de a poder mostrar a quem comigo a quer ver. Agradeço este privilégio imenso de poder cuidar de corpos, almas e corações; de poder ajudar a desvendar caminhos, a restituir esperança… e de haver sempre quem me escolha para isso.
Agradeço muito a aceitação destas rugas, destes cabelos grisalhos, do corpo já não ser esbelto como outrora, nem ter o mesmo vigor. E creio que esta aceitação é das maiores preciosidades: cada um aceitar-se como é, pois só a aceitação traz paz ao coração e só com paz no coração pode haver paz no mundo.
Além de que só a multiplicidade é bela. Só na singularidade se pode encontrar beleza. O que é igual, é igual, não acrescenta nada; já o diferente sim.
Então, agradeço a minha singularidade, a capacidade de nunca ter desistido dela e de hoje ser capaz de a afirmar… mesmo destoando da maioria, como sempre, sendo que a maioria nunca foi sinónimo de qualidade e muito menos de genialidade. A maioria costuma acolher a destruição do singular. Eu sou uma minoria, na verdade sou só uma, só eu, pronta a respeitar e acolher cada eu.
Agradeço muito ser esta minoria única: Eu ser capaz de ser Eu.
Tantas vezes olho para trás e desolada pergunto: Como foste capaz de fazer aquilo? Creio ter mais dificuldade em perceber as coisas também grandes que tenho feito. De qualquer forma percebo que todo o caminho é uma aprendizagem e que jamais terei conhecimento global de tudo, que jamais serei perfeita.
Agradeço imensamente esta possibilidade de ser capaz de ver por entre as brumas e de saber que o que vejo é parcial e é afectado pelos meus próprios olhos.
Agradeço à vida esta possibilidade de deambular pela natureza e de a poder mostrar a quem comigo a quer ver. Agradeço este privilégio imenso de poder cuidar de corpos, almas e corações; de poder ajudar a desvendar caminhos, a restituir esperança… e de haver sempre quem me escolha para isso.
Agradeço muito a aceitação destas rugas, destes cabelos grisalhos, do corpo já não ser esbelto como outrora, nem ter o mesmo vigor. E creio que esta aceitação é das maiores preciosidades: cada um aceitar-se como é, pois só a aceitação traz paz ao coração e só com paz no coração pode haver paz no mundo.
Então, agradeço a minha singularidade, a capacidade de nunca ter desistido dela e de hoje ser capaz de a afirmar… mesmo destoando da maioria, como sempre, sendo que a maioria nunca foi sinónimo de qualidade e muito menos de genialidade. A maioria costuma acolher a destruição do singular. Eu sou uma minoria, na verdade sou só uma, só eu, pronta a respeitar e acolher cada eu.
Agradeço muito ser esta minoria única: Eu ser capaz de ser Eu.
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