Sequência de trechos que chegaram aos meus olhos nos dias 10 e 11 de Abril de 2021 e me fizeram decidir.
I
“O Juiz Ivo Rosa considera que o primeiro-ministro não pode ser julgado por fraude fiscal porque dinheiro proveniente de crimes não tem de ser declarado às finanças.”, In revista “Sábado”.
II
“Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador? Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres.”
In, “Sermão do Bom Ladrão”
(Padre António Vieira)
A primeira frase trouxe-me raiva perante as injustiças e também as habituais interrogações: Como é possível as pessoas continuarem a acreditar em quem manda neste país e no mundo?
A segunda recordou-me de como a injustiça sempre dominou.
I
“O Juiz Ivo Rosa considera que o primeiro-ministro não pode ser julgado por fraude fiscal porque dinheiro proveniente de crimes não tem de ser declarado às finanças.”, In revista “Sábado”.
II
“Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador? Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres.”
In, “Sermão do Bom Ladrão”
(Padre António Vieira)
III
Sobre a hipótese de encontrar a paz numa vida humana, o monge Zen contou a seguinte história:
“Algumas pessoas cruzaram-se com um homem que tinha um ramo de piripiris na mão, e os ia comendo, um a um. Estava em sofrimento, as lágrimas corriam-lhe em fio.
- Porque estás a comer os piripiris? - perguntaram-lhe.
- Estou à procura de um que seja doce.”
Sobre a hipótese de encontrar a paz numa vida humana, o monge Zen contou a seguinte história:
“Algumas pessoas cruzaram-se com um homem que tinha um ramo de piripiris na mão, e os ia comendo, um a um. Estava em sofrimento, as lágrimas corriam-lhe em fio.
- Porque estás a comer os piripiris? - perguntaram-lhe.
- Estou à procura de um que seja doce.”
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A primeira frase trouxe-me raiva perante as injustiças e também as habituais interrogações: Como é possível as pessoas continuarem a acreditar em quem manda neste país e no mundo?
A segunda recordou-me de como a injustiça sempre dominou.
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(Que esta "minha" vida possa ser útil para mim e para quem a rodeia e que possa ajudar quem de mim precise e mo peça.)
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